Dê comida aos peixes por favor. Nem sempre estou por aqui para alimentá-los.

Grato pela gentilza.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A magia dos atos (parte 1)

Vou te explicar uma coisa, que eu não sabia e que um dia você me explicou.

A beleza de um presente é a intenção de quem dá, a de uma dedicatória é o próprio ato de se dedicar algo à alguém.
Quando se pede essas coisas você mata a beleza, a magia que faz delas especiais.
Ao presente só restará então o valor impresso na etiqueta e à dedicatória só o ato mecânico da escrita forçada.
Esses atos precisam ser livres e espontâneos, senão simplesmente deixam de ser.
No ato de pedir você cancela qualquer possibilidade de que eles possam acontecer.

Como uma vez você me ensinou:
"Há coisas que não dá pra pedir. Eu não poderia dizer 'Eu gosto que me peguem pela mão e me girem ou façam um passo de dança comigo no meio da rua, de forma inesperada.' Essas coisas não dá pra pedir."

Há coisas que não se pede.